{"id":681,"date":"2017-11-08T16:11:01","date_gmt":"2017-11-08T18:11:01","guid":{"rendered":"http:\/\/www.clariceabreu.com.br\/?p=681"},"modified":"2025-08-12T21:20:08","modified_gmt":"2025-08-12T21:20:08","slug":"o-que-e-cranioestenose","status":"publish","type":"post","link":"https:\/\/clariceabreu.com.br\/pt_br\/o-que-e-cranioestenose\/","title":{"rendered":"O que \u00e9 a Cranioestenose?"},"content":{"rendered":"
A Cranioestenose, tamb\u00e9m conhecida como Craniossinostose, corresponde ao fechamento precoce da suturas do cr\u00e2nio. Essas suturas s\u00e3o linhas que separam os ossos do cr\u00e2nio e desempenham dois pap\u00e9is importantes: o de modelar a cabe\u00e7a do beb\u00ea na hora do parto e o de permitir que o cr\u00e2nio cres\u00e7a e se desenvolva normalmente.<\/p>\n
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Infelizmente, pode acontecer de essas suturas se fecharem antes do parto<\/strong>, o que provoca altera\u00e7\u00f5es no formato da cabe\u00e7a do beb\u00ea. Quando h\u00e1 um conflito entre o crescimento do cr\u00e2nio e do enc\u00e9falo, isso pode causar graves sequelas<\/strong>, tanto visuais quanto mentais.<\/p>\n \u00a0<\/strong><\/p>\n Leia tamb\u00e9m: 7 famosos que nasceram com malforma\u00e7\u00e3o e voc\u00ea n\u00e3o sabia <\/a>\u00a0<\/p>\n \u00a0<\/strong><\/p>\n \u00a0<\/strong><\/p>\n Ainda n\u00e3o h\u00e1 uma explica\u00e7\u00e3o<\/strong> 100% comprovada sobre o que causa a Cranioestenose, mas se acredita na seguinte hip\u00f3tese: uma posi\u00e7\u00e3o inadequada do beb\u00ea dentro do \u00fatero, que causaria a constri\u00e7\u00e3o da cabe\u00e7a fetal. Por sua vez, essa constri\u00e7\u00e3o impediria a movimenta\u00e7\u00e3o do cr\u00e2nio, e a press\u00e3o poderia atrapalhar a expans\u00e3o das suturas cranianas.\u00a0<\/p>\n <\/p>\n N\u00e3o podemos descartar tamb\u00e9m o fator gen\u00e9tico<\/strong>: Em alguns casos espec\u00edficos, h\u00e1 a incid\u00eancia de 8% de formas familiares de Cranioestenose. Alguns m\u00e9dicos tamb\u00e9m acreditam que o uso de drogas e entorpecentes durante a gesta\u00e7\u00e3o pode aumentar a chance de o feto desenvolver a doen\u00e7a, mas ainda n\u00e3o h\u00e1 nada cientificamente comprovado.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Ao realizar um exame cl\u00ednico<\/strong> do beb\u00ea \u00e9 poss\u00edvel descobrir se o mesmo possui Cranioestenose, atrav\u00e9s de uma simples observa\u00e7\u00e3o da morfologia craniofacial.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Radiografias e tomografias computadorizadas<\/strong> do cr\u00e2nio tamb\u00e9m s\u00e3o exames complementares que podem ajudar a diagnosticar a doen\u00e7a, pois s\u00e3o ricas em detalhes e informa\u00e7\u00f5es. Com a tomografia, \u00e9 poss\u00edvel detalhar melhor quais suturas est\u00e3o abertas ou fechadas, al\u00e9m de analisar as modifica\u00e7\u00f5es da base do cr\u00e2nio e das \u00f3rbitas.<\/p>\n <\/p>\n A partir do diagn\u00f3stico, voc\u00ea deve conversar com seu m\u00e9dico de confian\u00e7a e descobrir qual \u00e9 a melhor maneira de tratar a Craniossinostose.<\/p>\n <\/p>\n \u00a0<\/strong><\/p>\n H\u00e1 v\u00e1rios tipos de Craniossinostose, dependendo da sutura envolvida. Conhe\u00e7a alguns:<\/p>\n <\/p>\n – Escafocefalia<\/strong>: Tamb\u00e9m conhecida como dolicocefalia ou clinocefalia, ela \u00e9 a Cranioestenose mais frequente, com incid\u00eancia de torno de 1 em cada 2000 nascidos vivos e com uma preval\u00eancia maior no g\u00eanero masculino. Essa Craniossinostose corresponde ao fechamento da sutura sagital e leva a um cr\u00e2nio alongado no sentido ant\u00earo-posterior.<\/p>\n <\/p>\n – Trigonocefalia<\/strong>: \u00c9 mais comum no g\u00eanero masculino e se caracteriza pelo fechamento precoce da sutura met\u00f3pica, levando a um formato estreito da fronte, uma forma triangular. Est\u00e1 associada, na maioria dos casos, a um hipotelorismo (aproxima\u00e7\u00e3o das \u00f3rbitas). Crian\u00e7as com esse tipo de Cranioestenose podem apresentar atrasos de aprendizado.<\/p>\n <\/p>\n – Plagiocefalia anterior<\/strong>: Possui maior incid\u00eancia no g\u00eanero feminino, e se caracteriza pelo fechamento da sutura coronal de um lado apenas, levando a uma assimetria do cr\u00e2nio e da face, com deslocamento do nariz e uma proemin\u00eancia frontal.\u00a0Tamb\u00e9m pode ser associado, embora raramente, \u00e0 uma muta\u00e7\u00e3o gen\u00e9tica chamada de S\u00edndrome de Muenke.<\/p>\n <\/p>\n – Braquicefalia<\/strong>: tamb\u00e9m possui maior incid\u00eancia no g\u00eanero feminino e corresponde ao fechamento das duas suturas coronais. Causa um alongamento transverso no cr\u00e2nio, al\u00e9m de hiperteleorbitismo, que \u00e9 o afastamento das \u00f3rbitas. \u00c9 a cranioestenose mais associada a s\u00edndromes gen\u00e9ticas, como as S\u00edndromes de Crouzon<\/a>, Apert<\/a> e Pfeiffer.<\/p>\n <\/p>\n – Plagiocefalia posterior<\/strong>: Uma das cranioestenose mais raras, onde se v\u00ea o fechamento precoce de uma das suturas lambdoides, provocando um deslocamento posterior da orelha. A incid\u00eancia \u00e9 ainda desconhecida, mas estima-se que seja inferior a 1:50.000 nascidos vivos.\u00a0Deve ser diferenciada da plagiocefalia posicional<\/a> que corresponde a uma posi\u00e7\u00e3o viciosa do beb\u00ea no leito, mas com as suturas cranianas abertas.<\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n <\/p>\n Marie-Lannelongue foi a primeira m\u00e9dica a realizar uma interven\u00e7\u00e3o cir\u00fargica para o tratamento das Cranioestenoses, em 1890. Desde ent\u00e3o, as cirurgias v\u00eam se aprimorando e atualmente contamos com v\u00e1rios tipos, que ir\u00e3o depender da Cranioestenose do paciente.<\/p>\n <\/p>\nO QUE CAUSA A CRANIOESTENOSE<\/strong><\/h2>\n
COMO DIAGNOSTICAR? <\/strong><\/h2>\n
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OS TIPOS DE CRANIOESTENOSE<\/strong><\/h2>\n
O TRATAMENTO PARA AS CRANIOESTENOSE<\/strong><\/h2>\n
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